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Live Nation desmente rumores de shows do AC/DC no Brasil em 2025

Produtora afirma que não há qualquer negociação para apresentações da banda australiana em São Paulo, apesar da euforia dos fãs

A possibilidade do AC/DC retornar ao Brasil após mais de uma década de ausência movimentou as redes sociais e animou os fãs brasileiros de rock. No entanto, o entusiasmo durou pouco. A produtora Live Nation negou oficialmente qualquer envolvimento com uma suposta negociação para três shows da banda no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A informação, publicada em uma coluna do jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, foi desmentida pela empresa em resposta à Revista Veja, frustrando as expectativas de milhares de seguidores da lendária banda australiana.

Segundo a coluna, o AC/DC estaria em tratativas para uma série de três apresentações em São Paulo, todas com a chancela da Live Nation, conhecida por organizar grandes turnês internacionais. No entanto, sem qualquer anúncio oficial nos canais da banda ou da produtora, a suposta agenda permanece apenas como especulação. A resposta da Live Nation foi direta: “não procede”.

O grupo, atualmente composto por Angus Young, Brian Johnson, Stevie Young, Chris Chaney e Matt Laug, está em plena atividade com a turnê Power Up, que já percorreu estádios icônicos nos Estados Unidos e agora passa por 24 datas na Europa. A série de apresentações celebra o álbum homônimo lançado em 2020 e marca o retorno de Brian Johnson aos palcos, após um longo afastamento por problemas auditivos que o tiraram das turnês desde 2016.

Caso os boatos se concretizassem, seria a quarta vez que o AC/DC se apresentaria no Brasil. A banda já passou pelo país em momentos históricos: em 1985, no primeiro Rock in Rio; em 1996, com a turnê Ballbreaker; e em 2009, durante a turnê Black Ice, quando lotou o estádio do Morumbi, em São Paulo. Desde então, uma legião fiel de fãs brasileiros espera por um reencontro com os autores de clássicos como Highway to Hell, Back in Black e Thunderstruck.

Apesar do desmentido, o interesse do público nacional pelo AC/DC continua forte. A especulação, mesmo sem confirmação oficial, mostrou o potencial de mobilização da banda entre os brasileiros e o quanto sua presença ainda é desejada nos palcos do país. A notícia falsa chegou a impulsionar discussões nas redes sociais, reascendendo memórias e gerando expectativas sobre uma possível nova visita.

O retorno de Brian Johnson, inclusive, tem sido um ponto alto da atual turnê. Após enfrentar sérias dificuldades auditivas, o vocalista foi submetido a um tratamento com tecnologia auditiva avançada que lhe permitiu voltar a cantar ao vivo. O reencontro com os fãs e o bom desempenho nos shows têm sido celebrados como uma vitória pessoal do cantor e uma retomada simbólica da banda após anos de incertezas.

A Power Up Tour também simboliza a continuidade do legado do AC/DC mesmo após perdas significativas, como a morte do guitarrista Malcolm Young em 2017. A banda optou por manter a formação com familiares e músicos experientes, reforçando sua identidade sonora e energética característica, o que tem agradado tanto fãs antigos quanto novas gerações.

Até o momento, a banda não se pronunciou sobre qualquer plano de vinda à América do Sul. Nos sites oficiais e redes sociais, os únicos compromissos divulgados continuam sendo os da turnê europeia em andamento, sem qualquer menção a novos destinos. O silêncio contribui para que a especulação permaneça apenas no campo dos desejos.

A rapidez com que a notícia falsa se espalhou e a reação imediata dos fãs mostram que o Brasil segue sendo uma praça importante para o rock internacional. Apesar de o AC/DC não ter datas confirmadas para o país em 2025, a expectativa continua viva — e a pressão do público pode, futuramente, influenciar novas decisões da banda ou de seus produtores.

Enquanto isso, resta aos fãs brasileiros acompanhar os registros da turnê no exterior e manter acesa a esperança de uma nova visita. Se depender da paixão do público e da história da banda com o Brasil, esse reencontro ainda pode acontecer — mesmo que não em 2025.

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