A decisão de criar categorias específicas para diferentes gêneros, como sertanejo, reggae, funk, rock e pop, reflete uma compreensão mais profunda das particularidades de cada estilo. A desagregação da categoria Música urbana em Funk, Rap/Trap e Reggae é um passo importante, pois reconhece as diferenças culturais e estilísticas entre esses gêneros, que, como mencionado, não têm muito em comum.
A divisão da categoria Pop/Rock em duas também é um avanço significativo, especialmente para o rock, que enfrenta desafios para se manter no mainstream. Essa mudança pode ajudar a dar mais visibilidade a artistas de rock que merecem reconhecimento.
No entanto, a criação da categoria Canção romântica dentro da Canção Popular/Sertanejo parece gerar confusão, pois o romantismo permeia muitos gêneros. Essa distinção pode ser desnecessária, já que muitas canções populares têm temas românticos.
A mudança de nomenclatura de Regional para Raízes é uma decisão sensata, pois ajuda a evitar mal-entendidos e valoriza a música que tem raízes culturais profundas no Brasil. Além disso, a proibição de músicas criadas inteiramente por inteligência artificial é uma medida importante para preservar a essência da criação artística, algo que sempre foi o foco da premiação.
Essas mudanças, embora controversas em alguns aspectos, mostram um esforço para tornar a premiação mais justa e representativa da rica diversidade musical do Brasil. A homenagem a Chitãozinho & Xororó na cerimônia de 2025 também destaca a importância do sertanejo na cultura musical brasileira.