Especialmente em relação ao The Police. Durante uma entrevista à Metal Hammer em 1987, ele destacou sua aversão ao grupo britânico, afirmando que, enquanto Deep Purple preenchia uma lacuna no rock mais “pé no chão”, a maioria das bandas estava seguindo uma direção menos agressiva, como o The Police.
Blackmore argumentou que a música do Deep Purple era autêntica e não artificial, contrastando-a com o que percebia como superficialidade em outros estilos. Ele enfatizou a importância de ter uma banda que representasse um rock mais direto e robusto, especialmente em um momento em que outros grandes nomes, como Led Zeppelin e Black Sabbath, estavam fora de cena ou em transição.
O guitarrista também mencionou que, apesar da declaração positiva de seu colega Roger Glover sobre a necessidade contínua do Deep Purple, sua prioridade era que o mundo não precisasse do The Police, evidenciando seu desdém por essa banda que, apesar de seu sucesso, representava uma abordagem musical que Blackmore não valorizava.
Essa crítica de Blackmore reflete uma tensão comum entre diferentes subgêneros do rock e as preferências pessoais dos músicos, além de ilustrar como cada artista vê seu próprio trabalho e a relevância de sua música no panorama musical mais amplo.
