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O debate entre Regis Tadeu e ex-membros do Engenheiros do Hawaii, especialmente Carlos Maltz e Augusto Licks, reflete uma tensão interessante entre crítica e apreciação musical.

Regis, em seu vídeo, critica as letras da banda, chamando-as de “pseudo-poéticas” e argumentando que elas não têm a profundidade que muitos fãs atribuem. Em resposta, Maltz e Licks abordam o sucesso da banda a partir de uma perspectiva mais otimista, enfatizando a espontaneidade do movimento musical dos anos oitenta no Brasil e o impacto que suas músicas, como “Toda Forma de Poder”, tiveram na cultura da época.

A inclusão dessa canção na trilha sonora da novela “Hipertensão” é apontada como um ponto de virada que catapultou a popularidade da banda. Maltz menciona que essa inclusão foi uma sorte inesperada, destacando como a música ressoou com o público, especialmente em um período de transição política no Brasil. A conversa se torna ainda mais interessante quando Maltz provoca Regis, sugerindo que o sucesso se resume a capturar o espírito do tempo e a habilidade de fazer música que “cola” nos ouvintes.

Essa discussão não apenas destaca diferenças de opinião sobre a música, mas também reflete sobre o que significa ser um artista e como a música é recebida pelo público. No final, a mensagem de Maltz sobre a importância de apreciar o talento e a criatividade dos artistas é um convite à reflexão sobre como a música pode transcender críticas e unir pessoas em momentos históricos.

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