Nova produção aposta em tom mais humano e estreia mundial movimenta fãs de quadrinhos e cinema
O universo dos super-heróis acaba de ganhar um novo capítulo de peso. Estreou nesta quinta-feira (10), nos cinemas de todo o Brasil e em mais de 80 países, Superman: O legado de Krypton, filme que marca o aguardado retorno do Homem de Aço às telonas. Dirigido por James Gunn e protagonizado por David Corenswet, o longa é a primeira grande produção da nova fase do Universo DC nos cinemas e tem gerado expectativas altíssimas entre fãs e críticos.
O lançamento mundial movimentou redes sociais, eventos e até transmissões ao vivo diretamente de Los Angeles, onde aconteceu a pré-estreia global na última terça-feira (8). Durante o tapete vermelho, o diretor e roteirista James Gunn reforçou que a proposta do filme vai além das cenas de ação. “O público vai ver um Superman mais humano, dividido entre a responsabilidade de seus poderes e suas emoções. É sobre esperança, mas também sobre dúvida e pertencimento”, disse Gunn, em entrevista para a Warner Bros. Pictures.
Uma nova abordagem para o Homem de Aço
Superman: O legado de Krypton traz uma abordagem diferente em relação aos filmes anteriores do personagem. Inspirado na fase clássica dos quadrinhos, mas com elementos atualizados para o público de 2025, o filme não é uma história de origem convencional. O roteiro parte do princípio de que Clark Kent já é o Superman, mas ainda está aprendendo a equilibrar suas duas identidades.
Na trama, Clark Kent divide seu tempo entre o trabalho como repórter no Planeta Diário, seu relacionamento com Lois Lane, interpretada por Rachel Brosnahan, e a defesa da Terra contra ameaças intergalácticas. O vilão da vez é Mongul, interpretado por Nicholas Hoult, líder de um império espacial conhecido como Warworld.
Diferente das versões mais sombrias vistas no passado recente, como em Batman vs Superman: A origem da justiça (2016), o novo filme aposta em um tom mais leve, mas sem perder a profundidade. A trilha sonora, assinada por John Murphy, reforça essa proposta, misturando elementos orquestrais clássicos com sintetizadores modernos.
Elenco renovado e diversidade no Universo DC
Além de David Corenswet, o elenco conta com Isabela Merced como Hawkgirl, Nathan Fillion como Guy Gardner (o Lanterna Verde) e Edi Gathegi como Mister Terrific, consolidando a proposta de inclusão e diversidade nos filmes da DC.
“É importante que o público se veja representado nesses heróis. Superman sempre foi um símbolo de união e diversidade, e queremos refletir isso no elenco e nas histórias”, afirmou Peter Safran, produtor executivo do longa.
A escolha de David Corenswet para o papel principal também foi alvo de comentários positivos. O ator, de 31 anos, já havia chamado atenção em produções como Pearl (2022) e The Politician (2019), mas agora assume definitivamente o posto de protagonista em uma superprodução de Hollywood.
Impacto nos cinemas e expectativa de bilheteria
De acordo com a Warner Bros., Superman: O legado de Krypton estreou em mais de 4 mil salas de cinema nos Estados Unidos e em cerca de 2 mil salas no Brasil, incluindo versões em 3D, IMAX e sessões acessíveis.
Especialistas do setor estimam que o filme deve arrecadar entre US$ 140 milhões e US$ 160 milhões no primeiro fim de semana nos EUA, números que, se confirmados, colocariam o longa entre as maiores estreias de 2025 até agora.
A pré-venda de ingressos já indicava essa tendência: em várias capitais brasileiras, sessões do dia da estreia e do fim de semana já estavam esgotadas com antecedência de uma semana.
Reação dos fãs e primeiras críticas
Nas redes sociais, a hashtag #Superman2025 já acumula milhões de menções, com vídeos de reações emocionadas durante as primeiras exibições. Fãs elogiaram principalmente a atuação de Corenswet e a química com Rachel Brosnahan, além dos efeitos visuais mais “orgânicos” e menos carregados de computação gráfica, segundo comentários no X (antigo Twitter).
Os principais veículos de imprensa também já publicaram suas primeiras análises. O site norte-americano Collider destacou o equilíbrio entre nostalgia e modernidade no roteiro, enquanto a Variety elogiou a direção segura de James Gunn, afirmando que o cineasta conseguiu trazer sua assinatura para o universo do Superman sem descaracterizar o herói.
No Brasil, portais como Omelete e AdoroCinema também fizeram resenhas positivas, ressaltando o clima de esperança que permeia o longa, algo que havia sido deixado um pouco de lado nos últimos filmes da DC.
Início da nova fase da DC nos cinemas
Superman: O legado de Krypton é oficialmente o primeiro filme da nova fase do Universo DC, agora sob comando de James Gunn e Peter Safran, que assumiram a liderança criativa do estúdio em 2023.
A proposta é reiniciar o chamado “DCU” com foco em histórias mais conectadas, mas também mais autorais. Após o lançamento de Superman, outros projetos já estão confirmados, incluindo um novo filme do Batman, chamado The Brave and the Bold, e uma adaptação cinematográfica dos Lanternas Verdes.
